quarta-feira, 17 de março de 2010

Cliente e amiga!

Oi pessoal!

Ontem recebi um e-mail de uma cliente que tem um Blog de casamento, que é o decasamentomarcado solicitando a autorização para divulgar a pesquisa musical que fazemos com nossos clientes!

Mas o importante deste post é falar o quanto é importante ter este conhecimento musical para o seu evento!

Visitem o bolg dela, que além de ser nossa cliente, como ela mesmo disse, é da nossa família! Viva!

decasamentomarcado

Este foi o texto que fiz para ir ao Blog dela:

Quando imaginamos nossa festa, imaginamos todos felizes e aproveitando ao máximo.

Algumas coisas são fundamentais para o sucesso do acontecimento.

Primeiro de tudo, o acontecimento tem que ter um propósito feliz! Seja ele o casamento, lançamento de um produto, aniversários ou bodas.

Escolhendo o motivo, temos que pensar que vamos fazer um evento em que tiramos as pessoas do conforto de suas casas para irem à nossa festa, que no mínimo tem que ter:

- Lugar para acomodar (seja em mesa ou Lounge)

- Serviço de Bebida eficiente (sempre gelado e sempre presente - quando caçamos a bebida tem algo errado com este serviço)

- Ambiente agradável (com ar condicionado e com boa circulação)

- Iluminação agradável (usamos a cor âmbar para acalmar, mas existem outras cores como Champagne...)

- Serviço de Manobrista

- Música certa para cada momento...

Neste ponto que gostaria de chegar, não importa a fonte da música, seja ela feita por banda ou por DJ, mas tem que ter uma "história" que ela precisa passar, começo, meio e fim.

Para fazermos esta história precisamos fazer um pesquisa com nossos clientes... pois para mim a música é o oxigênio da festa...

Eu citei alguns itens acima... se algum falhar não tem problema se a música está certa, pois o som ruim é um item hoje provado cientificamente de Estresse e mal estar.

Então por este ponto temos que saber primeiro o que se quer do acontecimento, se quer que todos dancem, curtam ou mesmo se sintam relaxados...

E para isto depois de alguns anos bolamos um questionário musical para nossos clientes!

Nele temos um "norte" do que vai acontecer na festa, sabemos o que os convidados querem escutar...fazendo eles até participarem das escolhas musicais, tornando assim mais fácil nosso trabalho como fazedores de lembranças (DJ´s)!

Por este motivo, a Fernanda me solicitou para colocar no site o questionário, pois a maioria das pessoas que casam ou fazem outro tipo de evento não são orientados para tal importância musical...

É como fazermos uma analogia com um filme... imagina o filme sem musica... a emoção não é a mesma...

Por isto, abro este item que são para nossos clientes a vocês e fique aqui um canal aberto para qualquer dúvida a respeito do seu acontecimento : db2@db2produção.com.br

Obrigado Fernanda por este canal!

Aproveitem o questionário da DB2 Produção.


(Deixei no site dela o LINK do questionário musical!)

Bacionis

DB

Os fazedores de lembranças

Este texto abaixo foi escrito por mim, Diego Briganti, em dezembro de 2001 para um site RADIODJ, do meu amigo Ronaldo Gasparian.

Hoje navegando pelos antigos textos, achei legal traze-lo devolta!

Aproveitem!!!

Segue abaixo:

Editorial - #14 - Os fazedores de lembranças
09/12/2001 - por: Diego Briganti - Acessos: 2.818



Meu nome é Diego Briganti, trabalho como DJ há mais de 13 anos. Tenho 26 anos de idade e sempre tive a música como guia em minha vida. Recordo minhas fases pelas músicas. Quantas pessoas não fazem isto? Quantas pessoas não sabem em que ano conheceram aquela pessoa, viveram aquele momento especial sendo feliz ou triste? Com certeza sabemos a música que ele(a) mais gosta, a música que estava tocando naquela noite...

Este é o meu papel: fazer com que as pessoas aproveitem ao máximo sua diversão. Fornecer a matéria prima para que as pessoas construam seus momentos. Cantar, pular, dançar, viajar através de um dos sentidos: a audição. Seria este o mais forte e audacioso dos sentidos? Com certeza é um dos mais importantes para nós, fabricantes de lembranças e arrepios nas pistas de danças de todo o mundo: o DJ.

A profissão de DJ está hoje mais conhecida e difundida. Num passado recente era incomum, senão excêntrico ser DJ. Era uma profissão carregada de preconceito onde o trabalho era menosprezado e pouco reconhecido profissional e financeiramente. Hoje, o campo de possibilidades profissionais aumentou assim como o número de novos DJs.

Ser DJ aparenta ser uma atividade tranqüila e alegre, decorrente da satisfação de estarmos num ambiente de vários sonhos e egos. As pessoas que se encontram nos estabelecimentos que trabalhamos interagem conosco como uma válvula de escape em direção a felicidade, diversão, fantasias, esquecendo sadiamente o cotidiano e as tensões do dia-a-dia.

Infelizmente temos o lado de não sermos reconhecidos. Podemos dizer que atualmente o trabalho de pessoas que prestam serviços, de modo geral, está muito desvalorizado. Há uma legislação arcaica que não respeita a importância e responsabilidade de nosso serviço.

Fazem parte da noite o "promoter", crítico musical, cenografo, dentre outros. Estar sempre bem informado e humorado, saber o mínimo de técnicas para criar mixagens. Um trabalho que não se dá apenas no momento da festa ou evento, mas sim, durante todos os dias de todos os meses. O DJ não se reduz ao instante de apresentação.
O DJ é personagem importante deste cenário, esquece sua vida e incorpora o personagem em todos os segundos do show. O "feeling" que se confunde com talento circula à flor da pele. Ver a satisfação e alegria das pessoas não tem pagamento, principalmente no momento atual de mundo que vivemos. Infelizmente existe um alto preço que estamos pagando: o do não reconhecimento pelo nosso trabalho, devido principalmente a desunião da classe dos DJ's e a falta de conhecimento do público em geral sobre nosso trabalho.

Com tantas ramificações particulares do exercício da profissão, a vida de DJ é delicada, já que sacrificamos nossa saúde (os horários de sono e alimentação são alterados) para construirmos nosso objetivo que é o da criação da magia do entretenimento. Dormimos quase ao amanhecer e temos que acordar cedo para resolvermos os assuntos de todas as ordens, tais como técnicos, reuniões, compras de materiais e equipamentos, assuntos que só podem ser resolvidos durante o dia.

A RadioDJ é um novo canal aberto entre os consumidores, curiosos, admiradores e profissionais do ramo que articularão uma nova visão do trabalho de DJ. Esperamos que esta abertura possibilite trocas continuas de informações e comunicações entre todos os profissionais da área em direção a conscientização de uma classe profissional. Sempre inovando, marcando um espaço de contato para todos os que se interessarem pelo serviço dos "fazedores" de lembranças, arrepios, pernas cansadas, suores e sensações das pistas de todo o mundo.

Matéria na Folha de São Paulo 16/03/2010

São Paulo, terça-feira, 16 de março de 2010


Igreja cobra mais caro por casamento e impõe serviço

Noivo paga até R$ 6.000 pela cerimônia e tem de contratar serviços que padre indicar

Arquidiocese estabelece que taxa pelo casamento não seja superior à do civil; igrejas dizem seguir norma, mas têm despesas extras

RICARDO GALLO
DA REPORTAGEM LOCAL

Gisele (nome fictício), 29, pagou R$ 2.000 para se casar em uma das mais tradicionais igrejas de São Paulo, a Nossa Senhora do Brasil, na avenida Brasil (zona oeste). Ela nem se importou com o preço -muito acima do estabelecido pela própria Igreja Católica-, mas se surpreendeu ao ser informada de que só poderia contratar os serviços de foto e vídeo, entre outros, que a igreja indicasse.

"Tem que ser tudo do livrinho [a lista da igreja]. É um absurdo. Estava quase desistindo de me casar lá, mas a família do meu noivo queria muito", disse.

Pelas normas da Arquidiocese de São Paulo, a taxa de casamento religioso não pode ser maior que a do civil -R$ 246,30. O preço sobe para R$ 821, se o juiz for até o local da cerimônia. Já a imposição ou restrição de serviços ao consumidor é considerada prática abusiva pelo Procon.

As duas situações são corriqueiras nas principais igrejas de São Paulo. A reportagem encontrou ao menos sete igrejas que cobram entre R$ 1.000 e R$ 6.000 pelo casamento.

E, em quatro, há lista de fornecedores ou serviços embutidos que os candidatos a noivos são obrigados a contratar.

As igrejas, em geral, dizem que o custo de casamento não supera o que a arquidiocese preconiza. Elas usam um expediente previsto pela arquidiocese que lhes permite incluir no custo do casamento despesas não relacionadas ao rito, como gastos com luz, limpeza e estacionamento. E dizem reverter o que ganham para manutenção e obras sociais.

Na Nossa Senhora do Brasil, onde se casou o piloto Felipe Massa, por exemplo, o preço de R$ 2.000 só vale para 2010. No ano que vem, serão R$ 2.200. São cerca de 30 casamentos por mês, em média.
O guia com os fornecedores credenciados tem, entre outros, serviços de floricultura, foto e vídeo. Para estar no guia, cada prestador de serviço paga R$ 2.000 anuais, mais R$ 200 por casamento em que atuar. Embora a igreja admita que é obrigatório, o pagamento é chamado de "contribuição".

Outras igrejas disputadas fazem o mesmo. A Perpétuo Socorro (Jardim Paulistano) e a Cruz Torta (Alto de Pinheiros) também mantêm "livrinhos" que obrigam o casal a contratar determinados serviços. Em seu site, a Cruz Torta informa que empresas não credenciadas podem prestar serviço de foto, filmagem e decoração, se os noivos quiserem desde que paguem R$ 1.300 cada uma.

Com o preço mais alto entre os templos consultados (R$ 6.000), o mosteiro de São Bento disse que o valor inclui outros serviços, como o profissional responsável pelo órgão e assessoria cerimonial. O mosteiro permite contratação de prestadores de serviço de fora.

Nas igrejas consultadas, marcar a data do casamento pode exigir certa paciência dos noivos. Na Nossa Senhora do Brasil, por exemplo, a espera pode superar um ano, a depender do dia e do horário.





Enfim estamos começando a ver quem faz o que neste mercado.

Respeito muito as igrejas e seus dogmas, mas infelizmente também pago quando
tenho que fazer alguma coisa me algumas igrejas, eles cobram para nós realizarmos
os trabalho do "cliente" deles!

Se não pagar, não trabalhamos... é um ciclo vicioso!

Isto acontece em outros locais e serviços, mas são conhecidos como BV.

São assessores e donos de espaços solicitando BV por terem indicado...

Não acho errado, mas acho errado o cliente não Saber!

Se a igreja nos dão este exemplo, porque não fazer com meu espaço ou serviço - Infelizmente muitos pessam assim...

Agradeço muito a ABRAFESTA por ter proporcionando esta matéria e que façam os clientes abrirem os olhos aos locais e serviços contratados!

VIVA!

Todos saem ganhando com esta matéria!

Ufá!

Até mais!

DB